quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bom dia?

Que saudade desse lugarzinho que abandonei por um tempinho, devido à correria do dia-a-dia...
Bem, hoje já acordei muito feliz, ao lado do meu anjo. =) Segui pra faculdade para meu último dia do semestre, fechei uma prova acertando 90% dela e isso me deixou mais animado ainda. Mais tarde tenho uma entrevista de estágio numa empresa dos sonhos. 

Hoje é um dia especial, sem dúvida.
Mas é especial porque eu tenho permitido que seja!
Talvez se eu tivesse começado o dia numa parada de ônibus, chovendo, um carro passasse em uma poça e me lançasse a lama que estivesse no asfalto, me deixando com um cheiro de estrume urbano, eu teria que voltar pra casa e me atrasaria para a prova de hoje. Se não voltasse pra casa iria fazer a prova fedendo mesmo, mas como iria comparecer à minha entrevista num estado assim? 
Bem, o dia teria um potencial enorme pra ser um dia horroroso.
Porém, quando a lama voasse sobre a minha cara, certamente acertaria outras pessoas que estivessem na parada também. Não é engraçado? Melhor que gargalhassem todos juntos, afinal, já estaríamos todos "na lama" mesmo, literalmente. (haha)
Quanto à prova, há uma segunda chamada para ela, não há motivos para desespero.
E a entrevista, bem, existe a possibilidade de tentar explicar toda a situação do dia. Afinal, todo mundo já teve um dia de cão (rs).
Tudo é questão de ponto de vista, de como você encara as situações adversas do cotidiano, porque querendo ou não, a vida é o cotidiano, o agora, o momento. Ninguém vive de futuro porque ele não existe.
Então, seria legal se todos vivessem um pouco mais seu "agora", sorrissem mais, gargalhassem de suas próprias burradas. São poucas as pessoas que conseguem inverter a situação e deixar as mancadas sem graça em vez de ficarem constrangidos por elas.
Muita gente começa o dia ruim porque não se dá a liberdade para que ele seja um dia especial.
Uma dica: por mais que coisas ruins aconteçam, a vida é infinitamente mais bela e recheada de coisas boas para serem disfrutadas. Fuja mais, olhe mais para o céu, sinta mais sua respiração, seja mais intenso consigo mesmo.
Estar bem consigo é o primeiro passo, e condição necessária para se ter um bom dia.

Bem... é isso
Tenham um bom dia!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Era só a vizinhança

Demora algum tempo pra se perceber o quanto algumas pessoas são relevantes na nossa vida...
No meu caso, uns oito ou nove anos, talvez... rs

    No início estávamos todos juntos apenas por conveniência: morávamos a alguns metros uns dos outros, e nos juntávamos quando não se tinha nada pra fazer, mais nas temporadas de férias, por ter uma vida social escassa e quase nenhuma independência pra sair pra outros lugares além daquele condomínio, às vezes até odiávamos a nós mesmos por ser a 'última opção', e quando um ou outro tinha a oportunidade de sair daquele círculo de convivência, não pensava duas vezes e se afastava por um tempo.
    Cada um sempre teve problemas, dos mais variados, dos mais diferentes. Às vezes dava até uma certa preguiça... aqueles quase dez adolescentes em crise existencial buscando desesperadamente uma válvula de escape, uma maneira de ser feliz... eu até chegava a me perguntar se a convivência era boa mesmo ou se nos desgastava mais ainda. 

                      Mas não!

    Hoje vejo que a convivência nos enriqueceu muito. Existiram momentos de mais proximidade, momentos de pura euforia, momentos de raiva... A vida é feita de momentos, e agora nós percebemos que inevitavelmente nós fomos os momentos de cada um do nosso grupo, nós fazemos (e somos) parte da vida de cada um nesse círculo de amizades. Antes nos víamos apenas nas férias, esses dias eu percebi que nem os dias letivos conseguem mais nos separar...

 Amigos de farra? Ombros amigos? Amigos de discussão acadêmica? Amigos pra compartilhar experiências? Amigos pra tocar violão na pracinha? Amigos cozinheiros? Amigos de academia? Amigos "fúteis"? (rs) Amigos de risadas (e muuuitas risadas)?
Nunca achei que podería haver um grupo tão variado e com tanta versatilidade... Somos tudo isso!
Além do mais, não conheço um grupo com pessoas tão diferentes e com tantos interesses opostos, mas que se deram tão bem e aprenderam tanto com as diferenças de cada um, principalmente o respeito

    Alguns eram tão infantis, alguns tão egoístas, alguns tão ingênuos (trouxas), alguns tão sem valores... discutimos tantas vezes por esses defeitos (o que todos têm...). Dessa maneira evoluímos.
    Evoluíram também nossas experiências, para muito além de só 'momentos'. Hoje me surpreende o fato de que, nesse grupo em que inicialmente eu não apostava tanto, hoje nos envolvemos a ponto de chorar pelo outro, não superficialmente, mas com verdade. Verdade que tomou conta do sentimento que tenho hoje por esses amigos que valorizo e defendo com unhas e dentes: porque percebi que hoje NINGUÉM me conhece mais do que eles.
    Talvez nossa sinceridade tenha sido (e ainda seja) árdua e dura, mas com certeza foi essencial para que nossos olhos fossem abertos pra nós mesmos e para que admitíssemos nossos erros. Erramos, aprendemos, amadurecemos, juntos, a cada dia.


Bem, isso é só o começo.

Eu amo vocês! 


sábado, 12 de junho de 2010

Inconveniência

"Odeio quem me rouba a solidão sem verdadeiramente oferecer companhia."
- Nietzsche -

Com licença!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Calma, menos!

Se alguém te disser pra baixar a velocidade e dirigir com cuidado, por mais que você fique puto e ache que estão contestando sua habilidade de dirigir, por mais que seja experiente e 'seguro', ouça-o!


O passageiro tem o direito de chamar sua atenção, pois não é só a sua Vida que está posta em jogo: A Dele também.

Dirija como um louco, quando estiver SOZINHO!
Eu, pelo menos,  quando há terceiros (tanto na pista quanto dentro do carro), mudo minha conduta!
(Já pensou como seria ser responsável pela morte de seus amigos?)
O único poder que o passageiro tem é o de 'falar': Já o poder sobre a Vida dele está nas mãos do motorista.
Saiba diferenciar quando o passageiro está apenas sendo irritante de quando ele está realmente inseguro em relação à sua conduta ao volante.
Um veículo nos dá uma liberdade que causa euforia, excitação... portanto perdemos a noção de perigo.

O trânsito não é uma competição de exibicionismo.
Depois que passamos por um sufoco percebemos e aprendemos essa lição.

Não espere por isso, pra que não seja tarde demais...

!



ps: se for dirigir, nada de bebida (benflogin, dentre outros =x ) !

terça-feira, 25 de maio de 2010

R$ 2

Hoje passei num mercado na asa sul, pra comer uma pamonha...

Quando estava na fila, veio um mendigo (já senhor, carregando alguns trapos e mal vestido), entregou à moça que estava à minha frente uma embalagem com um salgado, que custava apenas 2 reais, e pediu:
-Compra aí pra mim?! - Pareceu até meio rude, mas bem compreensível, pois talvez o faltasse instrução para ser mais educado, e além disso estava claro o desespero, a inquietude, a fome em seu rosto que evidentemente não deram espaço para uma "palavra mágica". Ele não agia normalmente, não se via tanta sanidade, a vida o causou seqüelas... 
-O que? Eu não vou comprar nada não! Não tenho dinheiro não! - Retrucou a moça. Logo em seguida, tentando esconder, tirou uma nota de 10 reais e pagou uma latinha de refrigerante.

Bem, minha opinião:
A moça era aquele tipo de pessoa que olha apenas pro seu próprio umbigo. Aquela que se deixa levar por preconceitos impostos pela sociedade e acredita que talvez o mendigo vá roubá-la: sua discriminação e seu medo ignoraram completamente o pedido e a necessidade do mendigo. Custava tanto ajudar?
É claro que não levaremos e hospedaremos o mendigo em nossas casas... mas se há uma maneira de ajudar, é justo passar o refrigerante e negar o salgado de 2 reais?

Num viés mais geral, penso que enquanto um inferiorizar moralmente o outro, não haverá progresso em nossa sociedade. A democracia diz respeito a oportunidades iguais, e essas devem ser dadas uns aos outros, inclusive a oportunidade de se livrar dos preconceitos e estereótipos pra conhecer o 'outro':
O mendigo não é ladrão, só por passar necessidade;
O negro não é escravo, só porque a história impôs assim há séculos atrás;
O gay não se define por sua sexualidade, e sim por seu caráter;
O deficiente não é inválido, alguns trabalham muito mais que quem não tem deficiência alguma;
(...)
Todos esses são parte da sociedade, só merecem oportunidades diferentes para se igualarem.

... Quando as pessoas pensarem dessa maneira, caminharemos para a inclusão das minorias e para a extinção dos preconceitos, e assim será possível tornar ao menos um pouco efetiva a nossa democracia.

Bem,
A plena igualdade é impossível, afinal,  
ninguém é igual.
Mas também  
ninguém é superior.
e sim diferente !

-No fim das contas, o senhor se virou pra mim e pediu que eu pagasse seu salgado, e eu o fiz.
Uma ação pequena (quase nada)...  Em troca recebi um "obrigado", mais do que suficiente pra mim. =)

sábado, 22 de maio de 2010

Solução

Nada que algumas doses duplas de destiladas não resolvam, a curto prazo ao menos...
  cheers!      
                   rs
 

sábado, 1 de maio de 2010

Reflexos

Há momentos em que bebemos muito e ficamos bêbados, fato. Simples assim.

Quando tudo começa a girar, girar... Então cada um tem uma reação diferente.
Eu, no caso, depois de conversar besteiras, dançar conforme a música e passar, depois de muito tempo, do estágio 'alegre' (quando, geralmente, paro de beber), me contenho, e reflito...

Reflito na situação em que se encontra minha relação de amizade com certos amigos [procuro solucionar];
Reflito na conversa de pessoas mais bêbadas e descontroladas que eu. [Dou palpite];
Reflito no que (e quanto) estou bebendo [se gosto, bebo um pouco mais, ou me contenho];
Reflito, por alguns segundos intercalados, em nada!
Reflito no que tenho que fazer de urgente [procuro esquecer];
Reflito no relacionamento atual, se me dôo mais, ou menos; se espero mais, ou menos, ou nada, ou tudo; se deixo como está ou arrisco tentar estabilizá-lo, se devo realmente pensar nisso tudo...

Muitas reflexões... poucos reflexos...
Assim reflito, sem chegar a lugar algum.
No máximo chego a um sofá mais próximo, ou volto pra casa (de carona ou, se perto, a pé - claro!).
Bem... Talvez não valha a pena levar a sério as reflexões de quando não se está sóbrio.

Depois de certo tempo a bebida dá sono...
Vou dormir!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Discurso

Fica selado aqui hoje a criação de um registro de ideias, pensamentos, pontos de vista, gostos, desgostos… e marco também minha preguiça e minha inspiração (ou a falta dela), que serão registradas a partir da freqüência com que escrevo e da qualidade dos posts. (rs)

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