sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Mochilão ao Cone-Sul 2011 - Começando a Viagem / Punta del Este

Tudo começou num belo dia no início de 2011, ao sair da faculdade rumo ao meu primeiro estágio, num daqueles dias ensolarados maravilhosos de Brasília . Estava no ônibus, com meu fone de ouvindo, viajando em pensamentos (literalmente).
Eu já tinha andado bisbilhotando websites de mochileiros pela internet. Até que nesse dia eu determinei que no fim do ano eu viajaria ao Cone-Sul.

Depois de quase um ano de planejamento, muitas rotas pesquisadas, dentre albergues, transportes, empresas de ônibus, trens, balsas, preços de taxi, de hospedagem, de alimentação... Enfim, depois de pesquisar muito e planejar todo um roteiro de viagem, embarquei rumo ao Uruguai com dois grandes amigos, o Beto e a Victoria.

O roteiro seria o seguinte: Saindo de Brasília, iríamos de avião a Porto Alegre depois de fazer escala em Guarulhos, e, de lá, seguiríamos a Punta del Este (simplesmente Punta del Este, "rs") de ônibus. Essa foi a opção mais barata. Depois passaríamos a Colônia del Sacramiento (UY), Montevideu (UY), atravessaríamos o Rio Prata até Buenos Aires (AR), Mar del Plata (Ar) seguiríamos para o Santiago no Chile, e Viña del Mar, na Costa Chilena do Pacífico. Tudo isso em 22 dias, como descreve o mapa:


O primeiro dia de viagem foi um pouco cansativo. Principalmente a última parte, que foram 10 horas de ônibus de Porto Alegre até Punta, e aconteceu algo um pouco desagradável no vôo: fui pegar minha mala no desembarque e reparei que tinham aberto minha mala e roubado minha câmera (que raiva!) Joguei tanta praga na webjet que pouco tempo depois ela quebrou e foi comprada pela Gol (rs).
Bem... atravessar a fronteira com o Uruguai de ônibus foi muito interessante. A arquitetura das casas, a paisagem e as pessoas já são bem diferentes do que se vê no Brasil.  Porém, nada descreve o que foi chegar em Punta del Este, às 6 da manhã do dia 27 de dezembro de 2011, e me deparar com uma das paisagens mais incríveis que já vi na vida, um mar sensacional e um céu incrivelmente azul.


Chegamos na rodoviária principal da cidade e, logo ali do outro lado da rua, estava a praia, linda, com o monumento mais conhecido de Punta del Este, "La mano". Apesar da exaustão da viagem de 10 horas de ônibus, chegar na cidade com aquele visual foi um colírio para os olhos, e nos trouxe uma grande vontade de de explorar a cidade, além de muita ansiedade em relação ao que toda a viagem nos reservava.

Parecia que nada funcionava na cidade até as 9h da manhã. Chegamos às 6h, logo, tivemos que andar bastante antes de encontrar uma "panaderia" aberta. Passamos então por vários hotéis de luxo (o que não é difícil de se encontrar em Punta del Este), e ficamos surpreendidos com a "cara da riqueza" que tem aquela cidade. No centro, perto dos casinos, os taxis eram Mercedes Benz, BMW... tudo carro importado, e todos tinham cor salmão, além dos taxistas estarem de roupa social branca (mesmo naquele calor de 30 graus). A foto ao lado é de um dos casinos principais da cidade. Enfim... Muito surpreendidos pelo glamour da cidade, fomos tomar café e seguimos, então, em direção ao albergue "El viajero", onde nos hospedaríamos.

  
Logo no primeiro ônibus Betinho perdeu o celular dele, ou seja, menos uma câmera, uma vez que a minha tinha sido levada no aeroporto de Porto Alegre. Tinhamos, então, duas câmeras a menos. Só nos restavam o meu celular e o da Vic, porém na primeira caída no mar meu celular também se empolgou e caiu na água junto comigo, no meu bolso (que estúpido, haha). No fim das contas a única câmera que tínhamos em Punta del Este era o celular da Vic, com a bateria escassa, uma vez que o carregador dela não se adaptou às tomadas uruguaias. (Hehe, "fail" total!) Mas deu pra tirarmos muitas fotos ainda assim.

O albergue onde ficamos era simplesmente genial! Uma piscina e um bar animaram todos os momentos em que estivemos no "El Viajero". Na foto à direita está o Beto relaxando na piscina do albergue. Fizemos amigos brasileiros, argentinos e até africanos. A Mônica, a bartender do albergue, era muito gente fina. Jamais vou esquecer do "Grapamiel", um drink que ela nos fez com mel e uma bebida típica uruguaia que me deixa com água na boca só de pensar... 

Pra mim, o momento que mais marcou no albergue foi "la noche del asado", como eles dizem em espanhol, onde juntamos todos os mochileiros hospedados no albergue na mesa para um churrasco farto com carnes e vinhos a céu aberto na beira da piscina. Nunca ouvi tantos diálogos em tantas línguas diferentes. Fiz amigos argentinos, mexicanos, ingleses, uruguaios... enfim, uma salada cultural espetacular. Será que sou só eu que fico tão maravilhado e emocionado com toda essa coisa de interação intercultural? Acho fantástico!
O que mais me  impressionou em Punta del Este (na verdade, durante toda a minha estadia pelo Uruguai e pela Argentina) foi o fato de o Sol nascer às 6h da manhã, e se pôr lá pras 21:30. Às 7:30 da noite as pessoas ainda torravam na praia, com um sol escaldante, lindo, e ainda fomos privilegiados com um céu maravilhoso sem nenhuma (nenhuma sequer) nuvem durante todo o dia, todos os dias.


Bem... conhecemos alguns pontos turísticos de Punta del Este, e, dentre o mais conhecido, fomos à casa Pueblo, antiga casa de um artista plástico uruguaio Carlos Páez Vilaró, que hoje abriga um museu das obras de arte do Vilaró, além de um hotel 5 estrelas. A casa Pueblo é um ponto turístico muito visitado e conhecido.


A noite de Punta é muito animada também, e o melhor de tudo é que os ônibus não param nunca! Mesmo temos chegado no início da semana, as festas e bares funcionam todos os dias no verão. Achei o máximo, e que lugar bom pra ter só gente bonita!

Punta del Este foi a primeira cidade onde paramos na viagem, e a que mais chamou a atenção por si só. Sua arquitetura, as praias, as pessoas, a riqueza e luxo da cidade... Simplesmente maravilhosa. Quem for ao Uruguai não pode deixar de ir a Punta del Este! Esta aí embaixo uma foto minha na praia em frente ao nosso albergue. Chato, não? (rs) Indescritível!


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

De volta!

Depois de um ano sem postar nada por aqui, estou de volta ao blog. Estava com saudade!


O motivo da distância: 
2012 foi um ano de muitas perdas e ganhos! 
Teve seu lado bom, com dificuldades superadas, o primeiro emprego, amizades realizadas... E também seu lado ruim, com muitos obstáculos, dentre eles, o que mais me marcou: a ida do meu pai. Isso deixou uma saudade imensa, algo que vai ser recorrente daqui em diante na minha vida.


Porém, vale ressaltar que 2012 foi um ano de muitas viagens, e esse a partir de agora será o foco do meu blog.

Lembro que um dos meus últimos posts aqui foi sobre a minha vontade insaciável de viajar. Desde então, no início de 2011, determinei que iria pela primeira vez para fora do país. Foi um ano de planejamento, contrariado por minha mãe (que ficou muito preocupada com minha primeira grande viagem, e não queria me deixar viajar).  Porém, não conseguiu segurar minhas asas (risos).
Logo, depois de um ano de planejamento, em dezembro de 2011 embarquei para o Uruguai com dois amigos, e, numa viagem de um mês, passamos também pela Argentina e pelo Chile, numa das maiores aventuras já vividas. Desde então determinei que essa seria uma das prioridades em minha vida: Viajar

Viajar, em minha opinião, é o investimento que mais vale a pena, pois ninguém pode te tirar as lembranças, experiências, sensações e amizades feitas em uma viagem. E é por pensar assim que acredito que não preciso  gastar muito dinheiro nas minhas viagens (nem posso - risos). Basta uma mochila nas costas, um mapa em mãos, um óculos de Sol (claro!) e, como diz o ditado, "quem tem boca vai a Roma".

Bem, meu trabalho atual não permite que eu faça longas viagens, pois trabalho, inclusive nos fins de semana. Além disso ainda tem a faculdade, cujo último semestre agora vai cobrar um pouco mais de mim. Porém, em cada folga dupla, ou tripla (o que ocorre aproximadamente de 2 em 2 meses), não posso perder a oportunidade de viajar, né?!

Enfim... pretendo aqui relatar brevemente minhas experiências de viagem do ano passado, desde meu mochilão pelo Cone-Sul (Uruguai, Argentina e Chile) com dois grandes amigos, até os próximos destinos que pretendo conhecer ainda este ano (e são muitos, inclusive, alguns países da Europa). Sempre com o mesmo ideal: mochila nas costas e braços abertos pra conhecer e entender a realidade de cada lugar. Acredito que assim você é bem recebido em qualquer canto do mundo!

Enfim... Viajar? Eu recomendo muito! É sempre o melhor remédio pra qualquer tempo ruim. :)
De maneira simples só quero fazer um registro das minhas lembranças, e tentar compartilhar o quão libertador e maravilhoso é sair da rotina e conhecer novos lugares, ou "reconhecer" e se surpreender com lugares já visitados.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Longe




Preciso viajar. Pra qualquer lugar!

Sair daqui por um tempo, sentir o vento, na janela de um hotel ou até ao relento...
Ir a outra cidade, ou longe de uma, pra ter ao menos um pouco de saudade.
Tanto faz...


Quero um pouco de paz : tentei e tentei encontrá-la por aqui, 
mas vejo que ela está longe, então tenho que ir ali.
Não me pergunte onde irei. Bem, sendo bem sincero, nem sei.


Tenho que pegar um vôo, entrar num ônibus, dirigir até o mar...
ou pedir carona na beira de uma estrada, sentir um pouco de adrenalina, perambular.


Posso cambalear sozinho por aí, seja noite ou dia
Não preciso que entendam minha idiossincrasia.
Vou acabar sentado em uma pedra
vendo o crepúsculo de quando o Sol se põe, onde o mar se quebra.


Vou esbarrar com mil pessoas de quem não terei necessidade
Mas que sentirão minha falta, e saudade.
Lembrarão de mim caminhando de qualquer lugar pra qualquer lugar
Com meu violão nas costas, sorriso calmo no rosto e muita história pra contar.


Tenho sonhado muito com essa imagem,
só no meu imaginário
E não me dou muito tempo pra fazer essa viagem, de verdade, 
exatamente aos mesmos cenários.




Breve!




Lucas Guimarães

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um certo tipo

  Tem gente que possui uma beleza extraordinária por fora, porém usa isso das maneiras mais erradas e imorais, tornando-se pessoas podres por dentro. Não satisfeitos, eles ainda afetam todos ao seu redor, conquistando pessoas ingênuas com seu casco físico e gestos impecáveis, encantadores... e quando esses ingênuos viram as costas, eles mostram quem realmente são com suas atitudes condenáveis. Sim, condenáveis, pois são incoerentes com tudo que dizem (mas é até  compreensível, pois no fim vemos que seu "dizer" é bem diferente de seu "ser".)
   
   A CONSCIÊNCIA é o atributo que refrea nossos atos e nos faz arrepender - esse tipo de gente não a conhece, pois eles não têm freios, erram constantemente com os outros, disfarçam-se em uma imagem diferente pra cada pessoa como lhes convém.
   
  Porém, em parte erram consigo mesmos também: Demonstram uma fortaleza incrível, porém são os mais vulneráveis a simplesmente tudo, mostram socialmente serem sempre felizes e sedutores, agem com o corpo, com a bebida, com o ilícito, fisicamente, pornograficamente... mas não é possível que quando estejam sozinhos não reflitam ao menos um pouco sobre a mentira que eles mesmos são. São pessoas temporárias, pois não dão valor a ninguém por muito tempo, e quando as verdades começam a surgir, o valor que as pessoas lhes dão também se vai.
   
    A mentira, tão prescritível: a cada dia ela bate na minha porta, sem eu nem querer, e me conta (grita) algo inusitado, diferente, inesperado, horripilante. Na verdade, ela tem derrubado meus muros, de tão forte, grande e longa.

  
 Bem,
   nojo, pena... pena!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Você é assim

    Inicialmente você surge em minha vida e me faz viver o agora, aproveitando cada segundo antes de ir embora. Daí, vivo com os olhos e os pés no presente, ficando completamente cego e dependente.
    Passaram segundos, minutos, horas... meses, traduzidos em momentos fascinantes e inesquecíveis, por muitas vezes. Você pra mim aqui já se torna um personagem, que me faz tremer, acelerar, apertar, suspirar... da forma mais selvagem.
    Porém, passei a perguntar-me: por que não me faz acalmar? Por que? Será que há algo além, que não posso ver? No fundo das tuas promessas infinitas, teus discursos e olhares sinceros desconfio de mentiras, traições... tudo que não quero.
    O tempo vai. Quando volta, vem trazendo tantas revelações.
    É árduo! Dói descobrir que tudo que um dia evitei simplesmente aconteceu. Não simplesmente aconteceu, mas sim sempre, desde o início. Apostei, me doei todo, tudo, teu. E seu apreço por mim você mostrou com seu desdenho e falta de princípios.
     Quem já não passou por isso, não é? (rs)
Porém, mais uma vez, o tempo passa...
    Não há melhor remédio que o tempo, frase tão clichê e tão verídica. O tempo jogou na minha cara e me mostrou o que eu estava vivendo. Só então pude analisar quanta cena você fez pra conquistar minha fé, quanta mentira você disse, enfim, o quão "pobre" você é.
    Na última vez que te vi, você não estava mais ali. É, você, que eu conheci, com quem vivi, pra quem tanto sorri e por quem sofri.
    Na última vez que te vi, me arrependi de ter esperado ainda te ter. Na verdade, quem eu queria não existe, porque isso é você!
   
     Todos tentaram sem sucesso, mas obrigado a você, por me mostrar isso.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bom dia?

Que saudade desse lugarzinho que abandonei por um tempinho, devido à correria do dia-a-dia...
Bem, hoje já acordei muito feliz, ao lado do meu anjo. =) Segui pra faculdade para meu último dia do semestre, fechei uma prova acertando 90% dela e isso me deixou mais animado ainda. Mais tarde tenho uma entrevista de estágio numa empresa dos sonhos. 

Hoje é um dia especial, sem dúvida.
Mas é especial porque eu tenho permitido que seja!
Talvez se eu tivesse começado o dia numa parada de ônibus, chovendo, um carro passasse em uma poça e me lançasse a lama que estivesse no asfalto, me deixando com um cheiro de estrume urbano, eu teria que voltar pra casa e me atrasaria para a prova de hoje. Se não voltasse pra casa iria fazer a prova fedendo mesmo, mas como iria comparecer à minha entrevista num estado assim? 
Bem, o dia teria um potencial enorme pra ser um dia horroroso.
Porém, quando a lama voasse sobre a minha cara, certamente acertaria outras pessoas que estivessem na parada também. Não é engraçado? Melhor que gargalhassem todos juntos, afinal, já estaríamos todos "na lama" mesmo, literalmente. (haha)
Quanto à prova, há uma segunda chamada para ela, não há motivos para desespero.
E a entrevista, bem, existe a possibilidade de tentar explicar toda a situação do dia. Afinal, todo mundo já teve um dia de cão (rs).
Tudo é questão de ponto de vista, de como você encara as situações adversas do cotidiano, porque querendo ou não, a vida é o cotidiano, o agora, o momento. Ninguém vive de futuro porque ele não existe.
Então, seria legal se todos vivessem um pouco mais seu "agora", sorrissem mais, gargalhassem de suas próprias burradas. São poucas as pessoas que conseguem inverter a situação e deixar as mancadas sem graça em vez de ficarem constrangidos por elas.
Muita gente começa o dia ruim porque não se dá a liberdade para que ele seja um dia especial.
Uma dica: por mais que coisas ruins aconteçam, a vida é infinitamente mais bela e recheada de coisas boas para serem disfrutadas. Fuja mais, olhe mais para o céu, sinta mais sua respiração, seja mais intenso consigo mesmo.
Estar bem consigo é o primeiro passo, e condição necessária para se ter um bom dia.

Bem... é isso
Tenham um bom dia!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Era só a vizinhança

Demora algum tempo pra se perceber o quanto algumas pessoas são relevantes na nossa vida...
No meu caso, uns oito ou nove anos, talvez... rs

    No início estávamos todos juntos apenas por conveniência: morávamos a alguns metros uns dos outros, e nos juntávamos quando não se tinha nada pra fazer, mais nas temporadas de férias, por ter uma vida social escassa e quase nenhuma independência pra sair pra outros lugares além daquele condomínio, às vezes até odiávamos a nós mesmos por ser a 'última opção', e quando um ou outro tinha a oportunidade de sair daquele círculo de convivência, não pensava duas vezes e se afastava por um tempo.
    Cada um sempre teve problemas, dos mais variados, dos mais diferentes. Às vezes dava até uma certa preguiça... aqueles quase dez adolescentes em crise existencial buscando desesperadamente uma válvula de escape, uma maneira de ser feliz... eu até chegava a me perguntar se a convivência era boa mesmo ou se nos desgastava mais ainda. 

                      Mas não!

    Hoje vejo que a convivência nos enriqueceu muito. Existiram momentos de mais proximidade, momentos de pura euforia, momentos de raiva... A vida é feita de momentos, e agora nós percebemos que inevitavelmente nós fomos os momentos de cada um do nosso grupo, nós fazemos (e somos) parte da vida de cada um nesse círculo de amizades. Antes nos víamos apenas nas férias, esses dias eu percebi que nem os dias letivos conseguem mais nos separar...

 Amigos de farra? Ombros amigos? Amigos de discussão acadêmica? Amigos pra compartilhar experiências? Amigos pra tocar violão na pracinha? Amigos cozinheiros? Amigos de academia? Amigos "fúteis"? (rs) Amigos de risadas (e muuuitas risadas)?
Nunca achei que podería haver um grupo tão variado e com tanta versatilidade... Somos tudo isso!
Além do mais, não conheço um grupo com pessoas tão diferentes e com tantos interesses opostos, mas que se deram tão bem e aprenderam tanto com as diferenças de cada um, principalmente o respeito

    Alguns eram tão infantis, alguns tão egoístas, alguns tão ingênuos (trouxas), alguns tão sem valores... discutimos tantas vezes por esses defeitos (o que todos têm...). Dessa maneira evoluímos.
    Evoluíram também nossas experiências, para muito além de só 'momentos'. Hoje me surpreende o fato de que, nesse grupo em que inicialmente eu não apostava tanto, hoje nos envolvemos a ponto de chorar pelo outro, não superficialmente, mas com verdade. Verdade que tomou conta do sentimento que tenho hoje por esses amigos que valorizo e defendo com unhas e dentes: porque percebi que hoje NINGUÉM me conhece mais do que eles.
    Talvez nossa sinceridade tenha sido (e ainda seja) árdua e dura, mas com certeza foi essencial para que nossos olhos fossem abertos pra nós mesmos e para que admitíssemos nossos erros. Erramos, aprendemos, amadurecemos, juntos, a cada dia.


Bem, isso é só o começo.

Eu amo vocês!